Évora, situada dentro de antigas muralhas, destaca-se como uma cidade histórica em Portugal, exibindo uma fusão cativante de maravilhas arquitetónicas. Entre os seus tesouros estão ruínas romanas bem preservadas, estruturas medievais e obras-primas renascentistas, conquistando o reconhecimento como Património Mundial da UNESCO.
Contudo, a designação como Património da UNESCO vem acompanhada de regulamentações específicas destinadas a preservar a essência cultural e histórica da cidade. Enquanto essas regras protegem o património da cidade, apresentam desafios para a adoção de energias renováveis. Restrições na instalação de equipamentos que possam impactar visualmente o ambiente dificultam a implementação de energia renovável no centro histórico protegido da cidade.
Apesar desses desafios, a Universidade de Évora está a dar um passo proativo na transição energética ao estabelecer uma Comunidade de Energias Renováveis. Abrangendo vários edifícios dentro e fora do local histórico, esta iniciativa permite a utilização de energia solar gerada para além das muralhas da cidade para alimentar estruturas dentro do centro histórico.
A Comunidade de Energias Renováveis está prevista para incluir 750 kWp de instalações fotovoltaicas distribuídas por edifícios localizados fora das muralhas da cidade (conforme definido pela linha de perímetro), fornecendo energia solar para áreas restritas.